O primeiro capítulo
conta-nos um encontro de dois irmãos, Ana e João com o cientista de nome, Orlando.
Este último estava
curioso com a descoberta que tinha feito quando visitou o seu amigo Renato, nas
suas férias passadas, em Roma.
A casa de Renato
estava em obras, mais propriamente escavavam o seu quintal para construir uma
piscina, quando encontraram vestígios subterrâneos de uma casa com mais de 2000
anos e um cofre de ferro com rolos de papel, manuscritos com palavras escritas em latim,
algumas decifráveis.
Orlando mostrou a Ana
e João um dos manuscritos que trouxe com ele, que por mais esforço que fizesse não
conseguia ler as letras porque se encontravam esborratadas.
Estavam muito
curiosos e tinham que descobrir quem era e como vivia a família que há 2000
anos tinha vivido naquele espaço que agora o Renato queria fazer a sua piscina.
As poucas palavras
que conseguiram decifrar referem-se a uma mulher chamada Sílvia. Quem escreveu
dizia que as pessoas a odiavam mas também a adoravam.
Sílvia era
inteligente e má mas quando chegava, quem com ela comunicasse, obedecia às suas
ordens. Devia ser uma pessoa infernal!
Lia-se que tinha a
voz quente e enlouquecedora. O escritor dos pergaminhos confessava que sonhava
com Sílvia e sentia arrepios. Tudo indicava que estava apaixonado.
Pela descrição
percebeu-se que alguém chamado Flávio encontrava-se com Sílvia às escondidas
por detrás do Templo de Vénus. Mas, um dia, Sílvia levou com ela frascos com
veneno mortal e só podia ser para matar o Senador Quinto Flávio.
Quem escreveu, tais palavras, que
devia ser criado ou escravo e não podia avisar ninguém, apesar das provas. Sílvia
estava no mercado e não o tinha visto com o cozinheiro. Estava atormentado porque
se apercebeu que podia haver uma coisa terrível e não podia fazer nada.
Terá havido crime?
Perguntaram Ana e João ao Orlando.
Tinham a máquina do
tempo e queriam muito saber o que tinha acontecido. Não podiam fazer nada, nem
mudar a história. Mas Orlando sabia quando tudo tinha acontecido e tinha de os
visitar.
Decididos a viajar no
tempo, na sua máquina, concluíram que terminada a viagem, podiam utilizar a
frase de César quando venceu o rei do Ponto: Veni,
vidi e vici.
Curiosidades:
. Os Romanos falavam
latim.
. Alguns escravos ou
criados Romanos, sabiam ler e escrever.